sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pausa da pausa.

Há tempos não escrevo no blog. Falha minha. Hoje faremos diferente. Trocarei todos os comentários possíveis sobre títulos e ronaldos e campeonatos. Hoje a argumentação é crítica.
Começarei, primeiramente, discorrenco sobre a simples história de um garoto que para Americana queria ir:
Era uma vez( a volta do clássico) um garoto, quase homem, pacífico e simples e que sabia o que queria : queria voltar para sua cidade, almoçar com a sua mãe e descansar de uma semana de intenso fluxo mental, reflexões teóricas e idas e vindas de ônibus. Esse garoto tinha um objetivo simples, mas infelizmente, tinha uma pedra no seu caminho. Essa pedra, por mais contraditório que possa ser, era seu próprio meio de locomoção, sua redenção, sua passagem para casa, sua felicidade.
Ao longo de sua espera fervorosa pelo ônibus, ele percebeu, com estranheza, um grande atraso em sua chegada, passando mais de uma hora esperando( ele é responsável, chegou dez minutos antes do horário fixo). Ciente de seus direitos, ele transformou sua preocupação em uma ligação para a empresa viária(CNPJ 43246735/0001-02), antes aparemente preocupada em minimamente transportar seus passageiros, e apesar dos bancos quebrados, a limpeza geralmente é bem feita e os motoristas são atenciosos.
Ele descobriu o problema. O ônibus havia quebrado. Triste pelo acontecimento, mas estremamente paciente, resolveu esperar o próximo ônibus, a uma hora e meia daquele horário, mesmo tendo perdido o transporte da empresa concorrente, que passara antes mesmo, e o faria chegar em casa mais cedo, pois sua confiança era maior na empresa A( a primeira empresa, para padronizar).
No horário combinado, lá estava ele novamente, agora pronto pra "zarpar", pois tinha aproveitado o tempo de atraso para almoçar, sozinho, infelizmente. Suspresas rondavam o caminho do menino, mas ele estava confiante de sua viagem e mal sabia o que viria a lhe acontecer.
Uma, duas, três, quatro, cinco. Esse foi o número de pessoas que o motorista(Carrancudo, pois o garoto não lhe perguntou o nome) aceitou que embarcasse, pois o resultado foi o acúmulo de pessoas dos dois horários dos ônibus. Levemente furioso, ele tentou argumentar com Carrancudo, que ao invés de se mostrar minimamente preocupado, lhe disse:
- Apenas cinco entrarão, não quero e não levarei multa...
- Mas senhor, estou aqui pois o "carro" anterior quebrou e eu fiquei impossibilitado de cumprir meus afazeres, se perder este, perderei mais obrigações.
Não levarei multa, foi a resposta final de Carrancudo. Humilhado, o garoto desceu do ônibus, agora indignado e com a cabeça latejante de perguntas. Seus questionamentos foram diversos. Ele se perguntava o por quê da atitude do motorista, indagava-se mais ainda quando lembrava que sua precupação era apenas a multa, e não a segurança de seus passageiros, lamentava seu azar, e perguntava-se até se tinha cara de palhaço, pois em outras ocasiões foi feito o transporte até de 70 passageiros, quando outro onibus havia quebrado( o garoto estava lá).
Consciente de seus direitos e sortudo pelos amigos que tem, o garoto conseguiu uma carona para casa com seu "brother", mas enquanto isso, logicamente exerceu seu direito, e ligou na empresa A para reclamar de sua irresponsabilidade coletiva, deixando de lado sua "raiva" com o tratamento recebido no ônibus do segundo horário. Ele foi bem atendido, e ao contrário do motorista, passou 23 minutos desabafando sobre o acontecido, sem ameaças ou grosseria, apenas querendo ajudar e ajudar as pessoas que recebem todo dia esse serviço duro.
Esse garoto sou eu, e não descansarei enquanto não puder ver as consequências deste acontecimento sendo traduzidas, não em desculpas, mas em políticas empresarias que valorizem o atendimento, e também o surgimento de outros horários, que desafoguem essa lotação e acolham as pessoas de volta depois de suas difíceis semanas.
Sem mais, Rafael "Palhaço" Cornachione.

domingo, 22 de março de 2009

Quanta altitude!!

Duas palavras me foram repetidas arduamente no dia de hoje. Duas palavras que não quero ouvir por algum tempo, ou melhor, apenas uma delas. A primeira, foi altitude, que não sai da minha cabeça, até mesmo pela entonação forte que Galvão Bueno adotou durante todo o jogo. Certamente, recordo-me muito bem das impressões que tive no momento, associando as palavras do supracitado narrador as entrevistas de Rubens Barichello após sua segunda colocação no GP da Austrália, pois as declarações de ambos tinham um tom que me remetia a "ares de desculpa", justificando os resultados. Nada estranho, pois Galvão sempre foi um "grande" defensor da seleção e Rubinho tem que falar do carro mesmo quando se sai bem.
A outra palavra, foi logicamente o Nome de Júlio, Júlio César. Grande e imponente, ele calou minha boca, pois há muitos anos desconfio de suas perfomances, e ele continua a crescer. Agora, mesmo em quarto lugar nas eliminatórias, dormiremos tranquilos, pois temos confiança no nosso arqueiro para 2010. Sem mais, Sem mas, Rafael.



Galvão e Júlio.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

E a formação?

Resolvi escrever sobre outra coisa, muito além do campeonato paulista ou de qualquer outro campeonato. Passamos em branco na Copa SP, mas um assunto que tem idas e vindas mas que nunca é esclarecido e sempre surge das análises da Copinha é o que trata sobre os contratos de formação.
Isso mesmo, o começo de tudo, o ínicio da jornada do atleta, do desconhecimento quase total( pois hoje o assédio dos clubes a garotos de 14 anos já os torna pré-estrelas) ao estrelato.
Algumas informações podem ser realmente contraditórias, mas são a pura verdade. Um bom exemplo, diz sobre o processo de formação e sua duração. Um atleta pode ser considerado em formação dos 14 aos 20 anos. Apesar disso, o que vemos são atletas treinando com profissionais e já sustentando o peso desde cedo. Fazem 2 ou 3 jogos bons e acabam tendo uma sobrecarga que decidirá seu futuro nos próximos 15 anos, do mediano regular ao espetacular. E isso reflete também nas boas "safras" constates do futebol brasileiro que poderia formar e preparar muito mais jogadores do que realmente são conhecidos.
Bom, era só um início sobre o assunto. Eu continuarei pesquisando para trazer mais informações e quem sabe fundir a cuca com alguma boa idéia, ou mesmo a idéia de aproximar a discussão da realidade e mostrar sua importância!
Sem mais e sem mas, Rafael

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Roethlisberger

Quando terminei o título ( não tão rapidamente quanto deveria) me congratulei por ter lembrado cada letra. Pudera eu, como esquecer depois do jogo de Domingo e da atuação do grandalhão Big Ben, que com 21 dos 30 passes completados para 256 jardas(1 jarda = 90 cm) pode pôr um muito mais de emoção num jogo que no país do futebol ainda não "vingou". Perdoem-me também pela paixão com que escrevo esse texto, mas eu mesmo quero apimentar as coisas e partilhar minhas experiências durante o jogo.
Certamente eu poderia escolher um time nesse último Superbowl, mas minha busca pela imparcialiadade e também pela visão da beleza do jogo acabaram por não me impedir de não vibrar com a grande corrida de Fitzgerald após belo lançamento de Warner ou mesmo pela recepção de Holmes a dois minutos do fim. Aliás, voltamos aqui a ele, o título do texto, O Big Ben Roethlisberger, o emocionador de corações do Superbowl 43 e um grande personagem. Como é bem observado, não é muito fácil passar essa bola e posso dizer por experiência própria(não há muita credibilidade nessa última afirmação então vamos seguir em frente).
O Futebol americano viveu, em muitos anos, the best fouth quarter in years, nos proporcionando grandes momentos, ao menos em um esporte diferente do nosso querido soccer. E Que a ESPN agradeça aos deuses do esporte por mais um momento épico.

Possível futuro de Big Ben( se continuar neste ritmo):
http://www.profootballhof.com/hof/positions.html

Sem mais, vou-me.




sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

As impressões do campeonato são as seguintes:

Padrão. Tudo como combinado. Nada de novo.

Infelizmente as equipes do interior não assustam mais os grandes como antigamente. Uma ou outra chega a nos ludibriar e por um segundo quase acreditamos. Apesar disso, já tivemos bons jogos e algumas impressões podem ser passadas e por isso podemos fazer até certas previsões menos arriscadas. Edmílson veio pra mostrar aos zagueiros brasileiros como se joga bola, é um jogador muito eficiente, preciso e seguro, e uma bela jogada do Palmeiras, que aliás, na minha modesta opinião contratou melhor que o São Paulo. Sim, Washington é um excelente matador, mas todos vemos em Keirrison o que víamos em Washington há 10 anos. Uma vontade( que álias os dois têm, e muita) e uma explosão invejável. O goleador do São Paulo compensa isso com muita expêriencia e com toda a força que lhe é vísivel, visto seus dois "gols contra".
Parabéns também ao Santos que se reforçou muito bem, haja visto a contratação de Bolãnos que em breve deve substituir Roni e dar um grande trabalho a essas defesas semi-arrumadas do campeonato. Tropeços como o de hoje contra o Mirassol são previsíveis, pois aliás é o segundo chute forte de fora de área que vejo esse time marcar. Bica nela Mirassol!
O Corinthians é um caso a parte. O medo pode ser a maior descrição para o time no momento e vêm de todos os lados. O medo de jogar mal, o medo de não corresponder a todo falatório que a imprensa fez antes do campeonato. Medo de errar. Medo de tudo. O pior deles, refere-se lógico a Ronaldo, pois esse é o único medo que pode-se acometer aos adversários, que estão aliás, torcendo por ele. Contra e a favor. Contra seus gols, e a favor do futebol brasileiro.
No futuro espero fazer as abordagens da Copa SP que estou devendo, e mais sobre esportivas ao longo do planeta!

Olha a quarta rodada aí!
( Direto de: http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/paulista/2009/tabela-de-jogos-4a-rodada.jhtm)



4ª RODADA - 31/01/2009
HORAJOGOESTÁDIOCIDADERELATO
17h00 Corinthians x Oeste Pacaembu São Paulo
18h30 Grêmio Barueri x Guarani Arena Barueri Barueri
19h10 Mogi Mirim x São Caetano João Paulo II Mogi Mirim
19h10 Marília x Botafogo-SP Abreuzão Marília
4ª RODADA - 01/02/2009
HORAJOGOESTÁDIOCIDADERELATO
11h00 Noroeste x Portuguesa Alfredo Castilho Bauru
17h00 Ponte Preta x Palmeiras Moisés Lucarelli Campinas
17h00 São Paulo x Santo André Morumbi São Paulo
19h10 Ituano x Santos Novelli Jr. Itú
19h10 Bragantino x Mirassol Nabi Abi Chedid Bragança Paulista
19h10 Paulista x Guaratinguetá Jaime Cintra Jundiaí


Fica a pergunta. Você, tem medo de quê?